

RNTP Registro Nacional de Psicanalistas e Terapeutas
Quando o Silêncio É o Discurso: Como sustentar a escuta nos atendimentos em que o silêncio predomina?

O artigo aborda como sustentar a escuta clínica em sessões nas quais o paciente quase não fala, explorando o silêncio como linguagem, transferência e potência terapêutica. Discute os efeitos do não-dito, os desafios do analista frente ao vazio discursivo e as possibilidades de simbolização que emergem justamente da ausência de palavras. Também investiga o papel do silêncio na constituição do vínculo, na ativação da contratransferência e na sustentação do setting, oferecendo reflexões clínicas e fundamentos teóricos para lidar com encontros marcados mais pela presença silenciosa do que pelo discurso articulado.
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Psicanálise e Niilismo: O Que Fazer Quando Nada Faz Sentido?
Neste estudo profundo e filosófico, exploramos como o niilismo existencial aparece no discurso clínico contemporâneo — especialmente entre jovens marcados pelo desinvestimento do mundo, a ausência de desejo e o colapso simbólico. A matéria articula conceitos fundamentais da psicanálise com fundamentos filosóficos da tradição tomista e agostiniana, sem recorrer à linguagem religiosa, oferecendo uma análise clínica e ontológica sobre o sujeito que já não encontra sentido para continuar. Um convite à reflexão séria e comprometida sobre a escuta, o silêncio, a resistência e a possibilidade de subjetivação diante do vazio. Ideal para psicanalistas e estudiosos da alma humana em tempos de dissolução de sentido.
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Como Trabalhar com Pacientes que Não Sabem o que Querem da Terapia?
A matéria aborda a experiência clínica com pacientes que chegam à terapia sem saber o que querem, sem uma demanda clara, ou com um desejo forjado pelos outros. A partir de casos e reflexões teóricas, o texto discute como escutar o silêncio, sustentar a ausência de sentido aparente e construir, junto ao paciente, um espaço onde o desejo possa emergir. É uma reflexão profunda sobre a função do analista diante de um sofrimento que ainda não se traduziu em palavra, mas que insiste em busca de escuta.
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Rupturas, Resistências e Desconfiança: Lidando com a Primeira Sessão de Pacientes Forçados a Fazer Terapia
O artigo aborda os desafios clínicos da primeira sessão com pacientes que chegam à análise por imposição de terceiros — como familiares, instituições ou decisões judiciais — e não por desejo próprio. A partir de uma perspectiva técnica e transferencial, discute como lidar com resistências, silêncios e posições defensivas, oferecendo orientações clínicas, referências psicanalíticas e estratégias para sustentar o setting sem ceder à tentação de convencer ou interpretar de forma prematura.
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Substâncias psicodélicas no setting psicanalítico: uma análise cautelosa e promissora para o correto entendimento e acolhimento de pacientes
Autor: Homero Sálvia Mônaco Filho
Psicanalista formado, Graduado em Comunicação e Marketing, MBA em Gestão Empresarial, atualmente concluindo estudos em Psicanálise Infantil.
Resumo
Conforme aumenta o interesse nas substâncias psicodélicas, tanto no campo científico como na busca alternativa e/ou recreativa de pacientes, torna-se crucial que os psicanalistas adquiram conhecimentos sobre essas substâncias. É essencial que os psicanalistas possam entender melhor sobre esta realidade mais aprofundada já que ela se torna cada vez mais comum nos relatos de pacientes em consultório. A compilação dos principais estudos, testes, resultados e avanços sobre o potencial terapêutico dessas substâncias psicodélicas no tratamento de transtornos psicológicos, como por exemplo, no tratamento da depressão, da ansiedade, dos vícios, dos traumas e do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) torna-se uma forma de trazer aos psicanalistas tal entendimento. O artigo realiza uma análise abrangente, explorando o que são essas substâncias, seus efeitos, usos, benefícios e pontos negativos. O objetivo é auxiliar os terapeutas a compreender melhor o tema para melhor acolher pacientes que relatam as experiências com o seu uso ou que relatam estar em busca de usá-los de forma recreativa ou em tratamentos alternativos. A metodologia envolveu uma extensa revisão de artigos acadêmicos, relatórios de ensaios clínicos, estudos empíricos, livros, documentários e vídeos. Embora os resultados científicos ainda não sejam conclusivos, apontam como benéfico, claro que com ressalvas, o uso da maioria dessas substâncias psicodélicas em tratamentos psicoterapêuticos podendo representar um novo horizonte para os psicanalistas no entendimento e tratamento de transtornos psicológicos.
Palavras-chave: psicodélicos; psicoterapia psicodélica; substâncias psicodélicas; psicanálise; transtornos psicológicos
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A Primeira Entrevista Clínica: O Que Observar, Anotar e Perguntar?
O texto aborda a importância da primeira entrevista clínica como momento inaugural do vínculo analítico, propondo uma escuta informada, sensível e não diretiva. Discute o que observar nos primeiros encontros, como anotar sem engessar o processo e quais perguntas podem favorecer a abertura do discurso do paciente. Analisa a função do analista diante de transferências iniciais, linguagem simbólica e organização psíquica do sujeito. Ressalta a dimensão clínica do silêncio, das reações afetivas e da postura do analista como continente simbólico. Indicado para profissionais em início de prática ou interessados em aprofundar sua escuta clínica desde os primeiros atendimentos.
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